segunda-feira, 20 de abril de 2009

Rolam as Pedras - Kiko Zambianchi

Um pouco de SONHOS LIVRES para nós:

Ah... e vá em frente se quiser ouvir muito mais do que só uma vez...




Rolam as Pedras
 Kiko Zambianchi - Rolam as Pedras


Kiko Zambianchi

Composição: Kiko Zambianchi



Vejo sonhos livres

Pais, irmãos e filhos

Corpos tão estranhos aos meus

Acho que eu existo

Dentro da cidade

Quase que me sinto Deus...



Tudo está tão certo

Que parece errado

É onde não consigo me achar

Luzes da verdade, na realidade

Sempre estão mudando de lugar...



Oooh! Oooh! Oooh!

Rolam as pedras

Devem rolar

Sou como as pedras

Prá te encontrar

Rolam as pedras

Devem rolar

Sou como as pedras

Prá te encontrar...



Vejo em branco e preto

Coisas coloridas

Na vida que tentaram me dar

De frases escritas

Frases esquecidas

Que nem posso mais me lembrar...



Tudo tão errado

Que parece certo

Foi difícil me nivelar

Depois na infância

E da liberdade

Que nem sempre

Quer me acompanhar...



Oooh! Oooh! Oooh!

Rolam as pedras

Devem rolar

Sou como as pedras

Prá te encontrar

Rolam as pedras

Devem rolar

Sou como as pedras

Prá te encontrar...



Vejo em branco e preto

Coisas coloridas

Na vida que tentaram me dar

De frases escritas

Frases esquecidas

Que nem posso mais me lembrar...



Tudo tão errado

Que parece certo

Foi difícil me nivelar

Depois na infância

E da liberdade

Que nem sempre

Quer me acompanhar...



Oooh! Oooh! Oooh!

Rolam as pedras

Devem rolar

Sou como as pedras

Prá te encontrar...(3x)


Fonte: http://letras.terra.com.br/kiko-zambianchi/46828/

domingo, 19 de abril de 2009

Lançamento do Portal do Professor

Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2008/06/18/1310EF9755.jpg/view  

A imagem acima é um flash do Portal do Professor, lançado no dia 18 de junho de 2008, pelo ministro da Educação Fernando Haddad. O Portal é uma excelente iniciativa do Ministério da Educação para que professores, alunos e demais interessados em Educação pesquisem, interajam, descubram formas inteligentes e criativas  para aprender mais e melhor. O acesso ao site é livre para professores de escolas públicas ou particulares. O endereço é: portaldoprofessor.mec.gov.br.  Outra excelente sugestão de site para consulta é objetoseducacionais.mec.gov.br. Vale a pena ler e reler os itens publicados em ambos! Boa leitura!

Fonte: MEC disponibiliza conteúdos pedagógicos digitais em sites voltados para o professor. http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/06/18/materia.2008-06-18.4523359174/view Disponível em : . Acesso: 19 abr 2009.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

AS COCADAS - Cora Coralina

"Gostei muito deste texto. Boa Releitura!"

Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo.Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira. Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina. Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesadoalmofariz de bronze. Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor. Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso. Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
CORA CORALINA

Atividades sugeridas:
Leitura individual e silenciosa.
Leitura oral - Alunos lêem silenciosamente;- Professora ou um aluno lê para a turma.
Trabalhar a oralidade com perguntas como:
Quem gosta de cocada?- Quem sabe, ou já viu como se faz cocadas?- Que ingredientes são usados?- Quantas cocadas você agüentaria comer?- O que faria para comer mais uma cocada, caso estivesse na situação da personagem e o desejo de comer não fosse totalmente satisfeito?
Usando o dicionário:- Procure o significado das palavras abaixo:

prestimosa
areado
tacho
rente
escumação
losangos
terrina
inacessível
piruetas
quitandas
almofariz
lida
deslembrada
bolor
perdigueiro
nutrido
resoluta
negligentes
bolorentas

Construir uma história em quadrinhos baseado no texto.

Receita: vamos fazer umas cocadas?

Pesquisar sobre a autora: Cora Coralina.


Fonte: http://leiturativa.blogspot.com/search?q=cora+coralina

HISTORIA SEM HISTORIA

Neste texto trabalham 4 personagens:

TODO MUNDO - ALGUÉM - QUALQUER UM - NINGUÉM

Havia um importante serviço a ser feito e TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM o faria. QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM pensou nessa hipótese. ALGUÉM reclamou, porque o serviço era de TODO MUNDO, mas TODO MUNDO estava certo de que QUALQUER UM o faria. Só que NINGUÉM podia imaginar que TODO MUNDO iria tirar o corpo fora.

Por fim, TODO MUNDO terminou culpando ALGUÉM, porque NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.


Texto recebido no Congresso sobre Evasão e Repetência, ocorrido em Belo Horizonte, Minas Gerais, junho/85.


QUESTÕES

1) Quem são as personagens do texto?
2) O que elas têm que fazer?
3) "TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM o faria." O que o autor quis dizer com este pensamento?
4) "QUALQUER UM poderia ter feito esse serviço." Qual a intenção do autor com esta fala?
5) O que aconteceu no final da história?
6) Qual a mensagem subentendida no texto?